manchas nas pernas

Ativos uso inn e out com propriedades significativas para a terapêutica de hiperpigmentações de membros inferiores

Hiperpigmentações

As manchas nas pernas acomete de 3 a 11% da população. São alterações na pigmentação tecido cutâneo , que passa a apresentar coloração acastanhado, avermelhada, ou até mesmo escura.

Essa alteração na coloração por conseguinte leva o indivíduo a procurar por tratamento a fim de aliviar os desconfortos e incômodos com a aparência.

Desse modo, tanto procedimentos para tratamento de anormalidades em vasos sanguíneos na região das pernas (escleroterapia) quanto alterações da circulação venosa, podem desencadear o aparecimento dessa condição de hiperpigmentação dos membros.

Sobretudo a hiperpigmentação de membros pode estar ligada a diversos fatores, traumas internos e externos, gestação, dermatoses, alterações endócrinas, eczemas, além disso, mudanças nas circulação periférica, uma vez que acomete, principalmente os membros inferiores e eventualmente pode está ligada a anormalidades do sistema circulatório.

(Kumar et al., 2019)

Fatores que podem desencadear a manchas nas pernas

Além disso, fatores relevantes para o aparecimento clínico de de hiperpigmentação dos membros esta associado a exposição ao sol pode ser um interferente. Procedimento como escloroterapia que tem por finalidade a aplicação de medicamentos na área interna do vaso, de pequeno e também de grande calibre, para resultar na sua destruição.

Todavia por consequência após procedimentos cirúrgicos para destruição desses vasos, pode acontecer desenvolvimento de pigmentação escura. Com efeito o aparecimento dessas manchas pode está relacionado a técnica de aplicação, ao tipo e a concentração do esclerosante escolhido e eventualmente está relacionado a desordens do sistema cardiovascular  o que similarmente pode levar a incidência de hiperpigmentações.

(Kumar et al., 2019)

Possíveis mecanismo que desenvolve a hiperpigmentação de membros inferiores

O mecanismo primordialmente que pode levar a hiperpigmentação de membros seria a presença de hemossiderina acumulada, podendo ainda estar associada a processo pós-inflamatório.

A pigmentação cutânea pode aparecer devido a uma enorme dilatação de veias superficiais e desse modo, a pressão exercida sobre o vaso, tendo como resultado vermelhidão, edema e coloração marrom na região.

O extravasamento de sangue para a derme e também  acúmulo de hemossiderina associada a macrófagos e deposição de melanina, tendo por resultado a hiperpigmentação.

Outro mecanismo proposto seria a utilização de tratamento com escleroterapia, aonde tem-se aplicação de fármacos no interior de vasos e nesse ato de aplicar associada ao esclerosante escolhido, lesionam o tecido e provocam hemólise, as hemácias extravasam para a derme após ruptura do vaso, promovendo sobretudo hiperpigmentação localizada.

(Kumar et al., 2019; Wu & Goldman, 2018)

Tratamento das hiperpigmentações dos membros

A hiperpigmentação dos membros está associada a transtornos para o indivíduo que é afetado, ou seja, incomodo ou desconforto com a aparência, o que o impulsionara a buscar alternativas para reduzir tal desconforto.

Os tratamentos para a redução de pigmentação nos membros, primordialmente está ligado a laserterapia, tendo por consequência resultados significativos na redução da pigmentação exacerbada. Outra opção terapêutica seria a utilização de ativos que podem atuar com ação despigmentante com alto potencial de promover redução da manchas nas pernas.

(Sasaki et al., 2017)

Terapêutica inn e out para tratamento da hiperpigmentação de membros inferiores

Ativos de uso tópico por certo pode ser uma opção para tratar as hiperpigmentações, uma vez que a aplicação pode ser localmente. Outra alternativa seria a utilização de ativos por via oral também, tendo por finalidade potencializar os resultados, de modo a torná-los altamente significativos no tratamento das manchas nas pernas.

Ácido tioglicólico uso out nas hiperpigmentações dos membros

O ácido tioglicólico em síntese atua por meio da quelação de íons ferro da molécula de hemossiderina tendo esta finalidade devido a presença de grupo tiólico.

O ácido tioglicólico encapsulado em nano partículas lipídicas (VAM- Vetores Ativos Multifuncionais) propícia liberação enzimática permitindo maior estabilidade e ao mesmo tempo confere elevada permeação cutânea e reduzido odor, impactando no sensorial  do produto final.

Outro benefício seria a liberação prologada do ativo, por até 10 horas, além disso, ainda permite uma reduzida perda de água transepidermal, propiciando maior hidratação e melhora da função de barreira.

Devido as propriedades contidas na nanoencapsulação o ácido tioglicólico atua com a finalidade de promover liberação primordialmente no seu sítio de ação, ocasionando efeito terapêutico altamente eficaz no tratamento de hiperpigmentações por depósito de hemossiderina, inclusive da região periocular.

Assim sendo, as propriedade despigmentantes para agir sobre os vasos e manchas hirpercrômicas, consegue reduzir o aspecto das lesões.

(Souza et al., 2013; Reinehr et al., 2015)

Indicação e benefícios

  • Atua sobre a quelação de ferro, reduzindo hipercromias associada a hemossiderina;
  • Promove entrega direcionada do fármaco e liberação estendida;
  • Melhora da permeação e hidratação cutânea;
  • Estimula melhora da função de barreira;
  • Agente despigmentante.

(Souza et al., 2013; Reinehr et al., 2015)

Pinnus pinaster uso oral

Rico em protocianidina, compostos fenólicos e flavonoides, suas propriedades o permite atuar sobre veias varicosas (aspecto aumentado), telangiectasias, distúrbios da microcirculação, reduzir a fragilidade capilar, além disso, ainda consegue atuar sobre linfoedema, alterações encontradas nas células endoteliais. Pode ainda estimular aumento da resistência do colágeno e elastina, reduzindo assim, sua degradação pela colagenase e elastase.

Além disso combate radicais livres devido seu excelente potencial antioxidante, pode ainda atuar sobre edema e processos inflamatórios com inibição de citocinas pró-inflamatórias.

As propriedades de Pinnus pinaster pode ser uma alternativa viável para os cuidados de membros inferiores, uma vez que consegue atuar sobre as alterações internas bem como nos sintomas clínicos quando presentes.

(Iravani & Zolfaghari,  2011;Simpson et al., 2019)

Indicação e benefícios

  • Previne danos causados pelo estresse oxidativo;
  • Reduz a degradação de colágeno e elastina;
  • Com efeito pode diminuir edema, processos e eventos inflamatórios;
  • Pode reduzir prejuízos da microcirculação e circulação periférica;
  • Propriedade vasorrelaxante;
  • Efeito anti-inflamatório.

(Iravani & Zolfaghari,  2011; Tümen et al., 2018; Simpson et al., 2019)

Referências

Iravani, S., & Zolfaghari, B. (2011). Pharmaceutical and nutraceutical effects of Pinus pinaster bark extract. Research in pharmaceutical sciences, 6(1), 1-11.

Kumar, H., Sharma, P. K., & Garga, U. C. (2019). Role of Vascular Ultrasound in Cases of Lower Limb Hyperpigmentation. Indian journal of dermatology, 64(6), 456-60.

Reinehr, C P H., Boza, J C., Horn, R. (2015). Thioglycolic acid peeling as a therapy for post-inflammatory hyperchromia. Surg Cosmet Dermatol. 7(4), 350-52.

Sasaki, K., Ohshiro, T., Ohshiro, T., Sakio, R., Fukazawa, E., Toriumi, M., & Ebihara, T. (2017). Type 2 Minocycline-induced hyperpigmentation successfully treated with the novel 755 nm picosecond alexandrite laser – a case report. Laser therapy, 26(2), 137-44.

Simpson, T., Kure, C., & Stough, C. (2019). Assessing the Efficacy and Mechanisms of Pycnogenol® on Cognitive Aging From In Vitro Animal and Human Studies. Frontiers in pharmacology, 10, 694.

Souza, D C M. (2013). Comparison of 2.5% thioglycolic acid, 2% hydroquinone, 2% Haloxyl, and 10% thiogly-colic acid peeling in the treatment of periorbital hyperpigmentation. Surg Cosmet Dermatol. 5(1), 4651.

Tümen, İ., Akkol, E. K., Taştan, H., Süntar, I., & Kurtca, M. (2018). Research on the antioxidant, wound healing, and anti-inflammatory activities and the phytochemical composition of maritime pine (Pinus pinaster Ait). Journal of Ethnopharmacology, 211, 235-46.

Wu, D C., & Goldman, M. P. (2018). Successful treatment of chronic venous stasis hyperpigmentation of the lower limbs with the Picosecond Alexandrite Laser. Dermatologic Surgery, 44(6), 881-83.

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