Fosfolipídeos de caviar

Uso de fosfolipídios de caviar In & Out na modulação dos processos inflamatórios cutâneos

Os fosfolipídeos de caviar são uma associação de fosfolipídeos de origem marinha, especialmente a fosfatidilcolina e outros lipídeos. Tem alto teor de ácidos graxos poli-insaturados (PUFAs) ômega 3 (DHA e EPA) e contém vitamina E e astaxantina.

Cada um de seus componentes possuem propriedades especificas e suas funções são notórias no organismo devido a sua compatibilidade com as membranas celulares, permitindo otimização da passagem para o meio exterior e para o interior das células.

A epiderme é composta por células ricas em conteúdo lipídico e da matriz extracelular (MEC). No conteúdo da matriz extracelular está contido 50% de ceramidas, 25% de colesterol e 15% de ácidos graxos livres. Na epiderme tem-se a formação de ácidos graxos insaturados e saturados ao contrário dos PUFAs que são adquiridos pela dieta.

(Huang et al., 2018; Balic et al., 2020)

Otimização da resposta mediada pelos fosfolipídios de caviar

Quando os fosfolipídeos de caviar são associados aos fosfolipídeos das células do próprio organismo, há potencialização da estrutura de proteção das membranas celulares, o que desencadeia seus benefícios na pele.

Os fosfolipídeos de caviar são considerados os melhores carreadores biológicos devido a presença de conteúdo altamente semelhante aqueles contidos nas membranas biológicas, sendo rico em ácidos graxos insaturados (DHA e EPA).

Essa associação de ativos possibilita o aumento da absorção de ácidos graxos devido a semelhança da composição, a fosfatidilcolina faz a proteção da molécula de ácidos graxos poli-insaturados ômega 3 de processos oxidativos e com isso leva a uma maior biodisponibilidade.

A astaxantina e a vitamina E também fazem a defesa das moléculas de ácidos graxos (ômega 3), levando a uma maior biodisponibilidade.

(Huang et al., 2018; Kiefer & Pantuso, 2012)

Possíveis mecanismos de atuação do fosfolipídeos  de caviar

Modula a resposta desencadeada pelos receptores toll like (TLR), por meio da inibição ou ativação destes. Uma vez que os TLRs estão em grande numero no organismo humano e pode interagir com diversas moléculas, macrófagos, monócitos, granulócitos, além de interagir com moléculas como epitélio, endotélio, adipócitos e  fibroblastos.

A atividade anti-inflamatória é uma comumente presente em ativos que apresentam conteúdo rico em omega 3, pois auxilia na mediação da modulação da resposta pro-inflamatória, uma vez que a suplementação com tais substancias consegue atuar para a redução e prevenção de quadros crônicos de inflamação.

(Balic et al., 2020)

Benefícios do fosfolipídeos de caviar no tecido cutâneo

  • Redução dos processos inflamatórios;
  • Controla a transcrição da atividade da função celular e de receptores celulares;
  • Modulação da liberação de mediadores inflamatórios;
  • Controle e manutenção de desordens do tecido cutâneo;
  • Auxilia no tratamento de  desordens cutâneas ligadas a função de barreira;
  • Regula e modula a expressão de proteínas ligadas ao processo inflamatório

 (Rahman et al., 2013; Huang et al., 2018; Balic et al., 2020)

Modulação In & Out com fosfolipídeos  de caviar

Ação da modulação pode ser utilizado por via oral (IN) ou topical out para cuidados com a pele, principalmente aquela acometida por processos inflamatórios. As propriedades dos fosfolipídios de caviar se dá devido a sua semelhança com as membranas endógenas e ainda evita a perda de água transepidermal, induzindo excelente efeito hidratante.

Além disso pode se perceber ainda atividade antioxidante, anti-inflamatória e imunomodulação cutânea, podendo assim, promover resultados significativos no tratamento da desordens de pele (psoríase, dermatite atópica, eczema, acne) além de prevenir a oxidação de ácidos graxos.

(Literatura técnica do fornecedor: Biotec dermocosméticos )

Referências

Chen, G., Li, Y., Wang, W., & Deng, L. (2018). Bioactivity and pharmacological properties of α-mangosteen from the mangosteen fruit: a review. Expert Opinion on Therapeutic Patents, 28(5), 415-27.
Hanieh Azimi, Mehrnaz Fallah-Tafti, Ali Asghar Khakshur, Mohammad Abdollahi (2012), A review of phytotherapy of acne vulgaris: Perspective of new pharmacological treatments, Fitoterapia, 83 (8).
Pothitirat, W., Chomnawang, M. T., Supabphol, R., & Gritsanapan, W. (2009). Comparison of bioactive compounds content, free radical scavenging, and anti-acne inducing bacteria activities of extracts from the mangosteen fruit rind at two stages of maturity. Fitoterapia, 80(7), 442-47.
Literatura técnica do fornecedor: Biodiversite

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