Forma farmacêutica oleosa

Melhora adesão, absorção e reduzidos efeitos adversos nos resultados terapêuticos

Decerto a personalização da terapêutica, através de uma escolha adequada de acordo com as características do paciente promover, conforto e praticidade para a ingestão da terapêutica escolhida.  No entanto, a utilização e escolha de uma forma farmacêutica pode contribuir para a adesão ao tratamento e favorecer os resultados alcançados com o tratamento.

Absorção da forma farmacêutica sublingual

Conforme as suas características, estas formas farmacêuticas encontram-se diretamente relacionada à rota farmacológica da administração,  difundindo-se para a corrente sanguínea.

Através do tecido conjuntivo do epitélio sublingual, permite uma profusão de vasos capilares e desse modo a substância alcança a circulação venosa e não tem a necessidade de passar pelo metabolismo hepático (efeito de primeira passagem) para alcançar a corrente sanguínea.

Forma farmacêutica sublingual

As formas farmacêuticas sublinguais (pastilhas (drops), filme orodispersível, orotab e gotas oleosas) pode intermediar uma reposta rápida. De acordo com os benefícios da absorção melhorada, evita-se também, danos hepáticos como também metabolismo de primeira passagem, melhorando assim, a biodisponibilidade.

Pastilha (drops)

Forma farmacêutica gelatinosa (jujubas) ou um pouco mais sólida (drops), agradavelmente flavorizada (sabor) e adoçada com xilitol. Desintegra-se lentamente na mucosa oral, promovendo dissolução e absorção para promover a ação sistêmica do fármaco.

Fig. 1-Imagem ilustrativa forma farmacêutica

Forma farmacêutica drops

Filme orodispersível (strip)

É uma forma farmacêutica sólida (lâmina), destinada à veiculação de substâncias ativas para, posteriormente  absorção no organismo.

Fig. 2-Imagem ilustrativa forma farmacêutica sublingual strip

Forma farmacêutica sublingual

Esse filme é um, polimérico vegetal hidrossolúvel, que se hidrata muito rapidamente quando aderido à mucosa oral (bucal, palatal, gengival, lingual ou sublingual) e dessa maneira dissolve-se na cavidade oral e não tem a necessidade de uso de água ou mastigação.

Gotas oleosas

Preparação líquida oleosa de uso sublingual. Desse modo em sua composição utiliza-se veículos a base de lipídeos (triglicerídeos de cadeia média (TCM), óleo de coco e óleo de amêndoas). São propícios para formas a inserção de ativos de caráter lipossolúveis (vitamina A, vitamina E, vitamina D, vitamina K).

Fig. 3-Imagem ilustrativa forma farmacêutica em gotas oleosas

Ademais, Sua utilização torna-se viável e confortável, principalmente, por ser apenas algumas gotas administradas diretamente na mucosa oral ou sublingual, otimizando a absorção e biodisponibilidade.

(Cabral; Pita, 2015)

Benefícios da forma farmacêutica de uso sublingual

As formas de uso sublingual possuem entre seus diferenciais, segurança, praticidade e também não necessita de água para a administração, como é o caso da vitamina D em gotas oleosas. Além disso, ainda apresenta vantagem na biodisponibilidade, o que por conseguinte. afetará os resultados apresentados pelo paciente.

(Cabral; Pita, 2015)

Forma farmacêutica transdérmica

Primordialmente, é uma base (veículo) atua na promoção da permeação de ativos através do tecido cutâneo. De acordo com a sua composição é desenvolvida com substâncias que tem a função de facilitar a absorção. Secundariamente, sua composição possui características semelhantes as do tecido cutâneo.

Fig.4-Imagem ilustrativa forma farmacêutica de uso transdérmico

forma farmacêutica transdérmica

Primordialmente entre seus benefícios está, aproveitamento da via metabólica fisiológica (atravessa a barreira cutânea) bem como, evita o metabolismo de primeira passagem, melhorando os resultados e reduzindo a formação de metabólitos indesejáveis.

Absorção da forma farmacêutica transdérmica

A forma farmacêutica transdérmica proporciona de forma segura e eficaz, interação entre fármaco e estrato córneo. Dessa maneira mimetiza o aproveitamento da via metabólica fisiológica e evita o metabolismo de primeira passagem, aumentando a eficácia/segurança e reduzindo a formação de metabólitos indesejáveis.

(Serafim et al., 2013)

Referências

Cabral, C., e Pita, J R. Formas e formatos dos medicamentos – a evolução das formas. Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX (CEIS 20) – Grupo de História e Sociologia da Ciência e da Tecnologia, Coimbra, 2015.

Serafifim, M C., Gobbi, C M S., Milanese, F E., Barbosa, L H., Milanese, M E B. (2013). The use of transdermal route as a therapeutic possibility in anthroposophic medicine, Arte Méd Ampl. 33(4), 153-59.

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