Analgesia com cetamina - homem com dor na perna

Alto potencial analgésico no tratamento da dor aguda e crônica

Analgesia com cetamina

A analgesia com cetamina auxilia no tratamento da dor e induzir uma resposta de alívio da dor, melhorando a qualidade de vida dos pacientes afetados pela dor. A dor é uma condição clínica que causa desconforto, incômodo, podendo levar também a mal estar com enjoos, náuseas e vômitos em alguns casos e desse modo pode levar a estado de cansaço e fraqueza até mesmo de modo acentuado.

(Raffaeli; Arnaudo, 2017; Bell; Kalso, 2018)

A dor pode ser de diferentes desordens

A origem da dor pode ser diversificada, pós operatório, trauma, patológica (câncer, reumatismo, dor neuropática, fibromialgia) pode afetar negativamente a qualidade de vida e até mesmo promovendo incapacidade para suas funções.

A Cetamina foi originada a partir de outros anestésicos. É um antagonista não competitivo dos receptores N-metil D-Aspartato (NMDA), que atuam impedindo a ligação de fenciclidina ao sítio do receptor de NMDA, o que por sua vez inibi a despolarização do neurônio, impedindo a progressão e aliviando a dor.

(Jonkman et al., 2017; Raffaeli; Arnaudo, 2017)

Principais benefícios do uso da cetamina na analgesia

da O uso da cetamina é considerado relevante no tratamento da dor aguda, tendo significativos resultados na redução da dor de moderada a severa e até da dor crônica. Outro benefício do uso da cetamina é a diminuição do uso de opioides, sendo estes associados a dependência, além de acentuado efeito sobre o sistema nervoso central apesar da sua resposta analgésica.

Os efeitos da cetamina estendem-se a alto potencial na redução da dor de diferentes etiologias, uma vez que consegue modular diferentes receptores, principalmente os receptores de NMDA.

(Jonkman et al., 2017; Bell; Kalso, 2018)

Diferenciais da cetamina

A cetamina não possui efeitos psicomiméticos, como náuseas e vômito, além disso, ainda consegue promover considerável efeito analgésico, primordialmente nas 2 horas pós cirurgia.

Efeito analgésico significativo da cetamina de uso tópico pode ser observado na tonsilectomia. A cetamina atua como tanto sozinho quanto como coadjuvante na analgesia.

(Jonkman et al., 2017; Vadivelu et al., 2016)

Efeito analgésico prolongado, uso transdérmico e intranasal

Indicação e benefícios da cetamina

A cetamina tem alto potencial analgésico e propriedade anestésica do tipo dissociativo entre suas atividade estão

  • Efeitos sedativos
  • Atividade anti-inflamatória modulando a liberação de moléculas pro inflamatórias
  • Analgésicos
  • Ação amnésica rápida
  • Prevenção de dor pós operatória

Entre seus efeitos secundários estão broncodilatação e manutenção dos reflexos das vias aéreas e do tônus do sistema nervoso simpático.

(Jonkman et al., 2017; Raffaeli; Arnaudo, 2017; Bell; Kalso, 2018)

Atividade da cetamina na analgesia

Apesar de todos os seus efeitos, ressalta-se seu potencial em baixas doses para causar analgesia com alívio prologado da dor aguda e crônica, sendo utilizado na terapia adjuvante para exercer ação anestésica de nervos locais. Atua também no tratamento de doença reativa das vias aéreas e auxilia na indução de sedação em centros cirúrgicos, serviços de emergência e unidades de cuidados críticos.

O uso de cetamina para alívio prolongado da dor crônica e aguda com efeito analgésico em paciente peri e pós operatório com resultados benéficos especialmente, após cirurgia. Sua eficácia pode ser significativa devido ao potencial analgésico estendido e desse modo consegue promover,  redução do uso de opióides principalmente em pacientes em recuperação do pós operatório.

(Jonkman et al., 2017; Bell; Kalso, 2018 )

Potencial efeito da cetamina na analgesia

Em baixas doses pode ser feito uso de cetamina para provocar efeitos de analgesia e para manejo da dor em diversas queixas como dor abdominal, fraturas e outros distúrbios do organismo que podem levar a dores intensas, aliviando os desconfortos incômodos da dor e promovendo o bem estar e maior conforto do indivíduo.

(Bell; Kalso, 2018; Allen; Ivester, 2017; Vadivelu et al., 2016)

Referências

Allen, C. A., & Ivester, J. R. (2017). Ketamine for Pain Management—Side Effects & Potential Adverse Events. Pain Management Nursing, 18(6), 372-77.

Bell, R. F., & Kalso, E. A. (2018). Ketamine for pain management. Pain reports, 3(5), e674.

Jonkman, K., Dahan, A., van de Donk, T., Aarts, L., Niesters, M., & van Velzen, M. (2017). Ketamine for pain. F1000Research, 6, F1000 Faculty Rev-1711.

Raffaeli, W., & Arnaudo, E. (2017). Pain as a disease: an overview. Journal of pain research, 10, 2003-08.

Vadivelu, N., Schermer, E., Kodumudi, V., Belani, K., Urman, R. D., & Kaye, A. D. (2016). Role of ketamine for analgesia in adults and children. Journal of anaesthesiology, clinical pharmacology, 32(3), 298-06.

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