Tratamentos para hipopigmentações - mulher sorrindo

Resultados satisfatórios e duradouros na uniformização da pigmentação nos tratamentos personalizados de hipopigmentações

Hipopigmentações

É crescente o número de procedimentos estéticos com o objetivo de tratar as desordens de pigmentação cutâneo, tanto para tratar  hiperpigmentação como também tratamento de hipopigmentações.

Mudança na funcionalidade dos melanócitos e na síntese de melanina pode gerar desordenas da pigmentação cutânea e, desse modo pode promover perda de função dos melanócitos e mudanças no funcionamento normal das células que atuam sobre a melanina.

Tendo for finalidade despigmentação acentuada e perda de uniformidade na pigmentação cutânea, são as principais alterações que levam os pacientes aos consultório dermatológicos procurarem tratamento.

(Carney et al., 2018; D’Mello et al., 2016; Allam; Riad, 2013)

Principais desordens cutâneas

As complicações mais comuns são as discromias que se apresentam com alteração na pigmentação cutânea, e dessa forma as modificações pigmentares se dividem em

  • Acromias ou hipocromias (redução ou ausência total de pigmentação)
  • Hipercromias (excesso de pigmentação)
  • Eucomelanodermias (associação das duas anteriores)

Outra forma frequente que causa manchas é através de disfunções do próprio organismo, como o vitiligo ou doenças associadas a componentes inflamatórios como o caso da pitiríase alba.

Despigmentações podem aparecer juntamente com cicatrizes, uma complicação comum, especialmente, em pacientes que foram submetidos a procedimentos cirúrgicos, procedimentos para reparação média e profunda, ou ainda com história prévia de feridas traumáticas ou mesmo queimaduras.

Pigmentação cutânea

Os melanócitos são os responsáveis pela síntese de melanina em diversos tecidos do organismo. Eles estão diretamente envolvidos com os complexos processos de regulação da síntese de melanina, e assim, induzem pigmento sintetizado pelos melanócitos.

A produção de melanina pelos melanócitos são determinados pela genética, sendo também influenciados por diversos fatores extrínsecos, entre os quais se encontram alterações hormonais, inflamação, envelhecimento e exposição aos raios UV.

A pigmentação cutânea normalmente acontece

síntese de melanina

(D’Mello et al., 2016)

Opções de tratamento das hipopigmentações

Fototerapia com exposição a luz ultravioleta (UV) – Na fototerapia normalmente tem-se a utilização de psoraleno associado a radiação UVA (PUVA) ou associação de quelina com UVA (KUVA). A utilização de ondas curtas de radiação UVB também são uma opção terapêutica

A exposição a luz ultravioleta é bem estabelecido na literatura para estabilização e uniformização da pigmentação cutânea. A pigmentação cutânea normalmente envolve 2 tipos de células (melanócitos e queratinócitos) da epiderme.

A pigmentação é orquestrada através da síntese de queratinócitos, processamento de enzimas proteolíticas, secreção de alfa melanócitos por estímulo de hormônios (α-MSH) e dessa forma consegue induzir mudanças no DNA em resposta a exposição a luz UV por meio do aumento da transcrição e expressão de proteínas e genes.

Pigmentação cutânea através da exposição a luz ultravioleta

mudanças na pigmentação

(Carney et al., 2018; Kokandi, 2018; Allam; Riad, 2013)

Alternativa Out

O tratamento das hipopigmentações podem ser tratadas com corticosteroides tópicos e inibidores da calcineurina quando as lesões são limitadas, calcineurina se tornou uma alternativa muito bem aceita aos corticosteroides tópicos, pois seu uso crônico não está associado com alteração da barreira da pele ou aumento da absorção percutânea.

O processo de tratamento das desordens de pigmentação da pele pode ser muito difícil e cansativo, devido aos resultados muitas vezes reduzido e não atendendo as expectativas do paciente ao final da terapia.

Algumas opções para tratamento das hipopigmentações são as seguintes:

    • Pigmerise
    • Quelina
    • Psoraleno
    • Tacrolimus
    • Metoxaleno
    • Corticoides
    • Dentre outros

São utilizadas para promover pigmentação de modo uniforme sobre o tecido cutâneo. O tacrolimus é um anti-inflamatório não esteroidal (AINE) é uma opção conceituada utilizada pelos dermatologistas para tratamento das hipopigmentações.

Seu uso tópico mostrou-se seguro e eficaz para atuar no aumento da proliferação e função de melanócitos, estimulando assim, a pigmentação.

(Carney et al., 2018; Kim et al., 2012; Allam; Riad, 2013)

Alternativa INN

Na terapêutica pra tratamento de desordens da hipopigmentação está a utilização de ativos com potencial atividade fotossensibilidade podendo ser de uso oral ou tópico.

Normalmente são associados com radiação ultravioleta e com baixa níveis de transição nos níveis de enzimas durante a terapêutica.

As propostas in & out para repigmentação são direcionadas e podem ser mais cômodos e com maiores resultados na terapêutica para tratar a hipopigmentação.

(Allam; Riad, 2013)

Referências

Allam, M., & Riad, H. (2013). Concise review of recent studies in vitiligo. Qatar medical journal, 2013(2), 1-19.

Carney, B. C., McKesey, J. P., Rosenthal, D. S., & Shupp, J. W. (2018). Treatment Strategies for Hypopigmentation in the Context of Burn Hypertrophic Scars. Plastic and reconstructive surgery. Global open, 6(1), e1642.

D’Mello, S. A., Finlay, G. J., Baguley, B. C., & Askarian-Amiri, M. E. (2016). Signaling Pathways in Melanogenesis. International journal of molecular sciences, 17(7), 1144.

Kim, H., Choi, H. R., Kim, D. S., & Park, K. C. (2012). Topical hypopigmenting agents for pigmentary disorders and their mechanisms of action. Annals of dermatology, 24(1), 1-6.

Kokandi A. A. (2018). Vitiligo Appearing after Oral Isotretinoin Therapy for Acne. Case reports in dermatological medicine, 2018, 3697260.

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