alívio da dor e da inflamação

A hiperuricemia está normalmente associada a outras desordens como, doença cardiovascular, insuficiência renal, síndrome metabólica

Propriedades terapêuticas de terminuric

Terminuric é sintetizado a partir de Terminalia bellerica, possui, entre seus compostos bioativos estão, glicosídeos, flavonóides, taninos, compostos fenólicos, aminoácidos e saponinas. Entre os benefícios terapêuticos propiciados por terminuric está ação anti-inflamatória, hipoglicemiante, antimicrobiana, antipirética e antidiarreica que pode ajudar no alívio da dor e da inflamação.

Dessa forma esses fitoquímicos são os responsáveis pelas diferentes atividade farmacológica do terminuric por reduzir níveis séricos de ácido úrico, sendo assim, seu uso é relevante para tratamento da gota.

(Saxena et al., 2017; Pfundstein t al., 2010; Usharani et al., 2016)

Potencial ação de terminuric

O uso de terminuric na terapêutica para tratar a gota está relacionado a redução da hiperuricemia por reduzir a formação de ácido úrico e isso pode ser devido ao alto conteúdo de taninos (25%) e desse modo ainda consegue exerce ação anti-inflamatória.

A hiperuricemia se dá por meio de elevação dos níveis de ácido úrico no organismo, o que leva à produção de hipoxantina. Esta, quando não é utilizada, é metabolizada em xantina, que será oxidada por uma enzima até urato, sendo que o acúmulo de urato em tecidos, plasma e urina leva à tão conhecida gota.

(Usharani et al., 2016)

Terminuric reduz excesso de ácido úrico no organismo

Caracterização da hiperuricemia (gota)

Inegavelmente a hiperuricemia também conhecida como gota, é caracterizada como uma desordem inflamatória causada por múltiplos fatores, tendo por resultado acúmulo de cristais de urato, nos joelhos e trato urinário, podendo também ocorrer em diversas áreas do organismo.

Primordialmente está associada a artrite inflamatória e posteriormente níveis séricos elevados de ácido úrico. Desse modo há um desequilíbrio entre a síntese e excreção de ácido úrico.

Esse acúmulo de ácido úrico é o responsável pela sintomatologia da gota, sendo classificada em aguda ou crônica. Decerto sua forma aguda é caracterizada por processo inflamatório, dor, vermelhidão, edema e aumento da temperatura local e até mesmo corporal.

Na sua forma crônica manifesta-se com dores incomodas nas articulações. A hiperuricemia está normalmente associada a outras desordens como, doença cardiovascular, insuficiência renal, síndrome metabólica

As opções terapêuticas para tratamento da gota visam a redução e alívio da dor e da inflamação, além de manter sob controle os níveis de ácido úrico no organismo e também prevenir os desgastes futuros com os sintomas.

(Usharani et al., 2016; Benn et al., 2018)

 Terapêutica para tratamento da gota

A terapêutica para tratamento da hiperuricemia esta principalmente associada ao uso de

  • Anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs)
  • Analgésicos
  • Corticoides
  • Agente redutor de ácido úrico

(Benn et al., 2018)

Terminuric como coadjuvante no tratamento da gota

Conforme as propriedades terapêuticas de terminuric  consegue atuar na inibição da enzima xantina oxidase envolvida na síntese de ácido úrico, e dessa forma diminui a quantidade de ácido úrico no organismo.

Consequentemente níveis reduzidos de ácido úrico produzido tem menor probabilidade para acúmulo e consequente desencadear dos sintomas, principalmente nas articulações.

Assim impede o desenvolvimento da gota e, ainda, devido aos seus compostos bioativos, consegue atuar significativamente sobre a inflamação naqueles pacientes que já estão com a hiperuricemia instalada.

As propriedades fitoquímicas da Terminalia bellerica reduz excesso de ácido úrico no corpo humano e ainda leva a uma redução na liberação de moléculas mediadoras da inflamação, melhorando a dor e a inflamação nas articulações.

(Usharani et al., 2016)

Referências

Benn, C. L., Dua, P., Gurrell, R., Loudon, P., Pike, A., Storer, R. I., & Vangjeli, C. (2018). Physiology of Hyperuricemia and Urate-Lowering Treatments. Frontiers in medicine, 5, 160.

Pfundstein, B., El Desouky, S. K., Hull, W. E., Haubner, R., Erben, G., & Owen, R. W. (2010). Polyphenolic compounds in the fruits of Egyptian medicinal plants (Terminalia bellerica, Terminalia chebula and Terminalia horrida): Characterization, quantitation and determination of antioxidant capacities. Phytochemistry, 71(10), 1132–1148.

Saxena, S., Lakshminarayan, N., Gudli, S., & Kumar, M. (2017). Anti Bacterial Efficacy of Terminalia Chebula, Terminalia Bellirica, Embilica Officinalis and Triphala on Salivary Streptococcus Mutans Count – A Linear Randomized Cross Over Trial. Journal of clinical and diagnostic research : JCDR, 11(2), ZC47-ZC51.

Usharani, P., Nutalapati, C., Pokuri, V. K., Kumar, C. U., & Taduri, G. (2016). A randomized, double-blind, placebo-, and positive-controlled clinical pilot study to evaluate the efficacy and tolerability of standardized aqueous extracts of Terminalia chebula and Terminalia bellerica in subjects with hyperuricemia. Clinical pharmacology : advances and applications, 8, 51–59.

Gostou desse artigo? Compartilhe nas suas redes sociais.